Influências de Blade Runner fazem deste FPS um dos mais esperados de 2011
Fervendo!
Essencialmente, o jogador encarnava um mecânico chamado Tommy, que era descendente dos índios Cherokee. Em um dia comum de trabalho, o protagonista é abduzido por alienígenas. E como você pode imaginar, é aí que toda a ação começa. Em vez de simplesmente acordar na nave e destruir todos os alienígenas utilizando as próprias armas dos invasores, Prey oferece muito mais oportunidades.
Para exemplificar, temos a constante mudança na gravidade, que pode ser modificada por meio de sensores presos a superfícies diferentes. Viu um sensor no teto? Então basta atirar nele para que esse local se transforme no chão. Além disso, o jogador encontra portais que levam o protagonista para áreas completamente diferentes, deixando tudo ainda mais surpreendente.
Infelizmente, nem tudo foi perfeito em Prey. Uma das principais reclamações da crítica especializada e dos próprios jogadores é a linearidade do título. Mesmo oferecendo uma campanha razoavelmente longa, que dura cerca de 12 horas, Prey não traz muitos motivos para jogar o game novamente depois que você finalizá-lo.
Mesmo assim, a Human Head Games foi elogiada pelas suas propostas em Prey e o jogo ganhou o respeito que merecia. Isso, unido a um bom retorno nas vendas, fez com que a 2K Games anunciasse a sequência do game. E, como todo sucessor, podemos esperar, no mínimo, um jogo parecido com o primeiro, não é mesmo? Sim, se não estivéssemos falando de Prey 2. Prepare-se para conhecer um mundo diferente.
O novo durão
Quem gostou de Prey terá uma bela surpresa ao iniciar o segundo jogo. Primeiramente, não é mais o personagem principal, algo que muitos já imaginavam a partir do momento em que a 2K liberou uma das primeiras imagens do jogo, que exibia um personagem bem diferente do índio que estrelou no game original.
Em vez de um Cherokee, o jogador encarna nada menos que um U.S. Marshall (um Agente Federal) chamado Killian Samuels. Além disso, não teremos mais portais, mini games para ressuscitar, alterações na gravidade e multiplayer. “Mas então não sobrou nada!”, você deve imaginar. Mas, se acalme. Prey 2, incrivelmente, traz propostas tão promissoras quanto o primeiro game, mesmo sendo totalmente diferente. De fato, Prey 2 é um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais interessantes deste ano.
Ao melhor estilo Blade Runner
O próprio Exodus já é um dos motivos para nos mantermos atentos a Prey 2. O fascinante planeta conta com dois lados totalmente inóspitos. Um deles é extremamente quente, com a luz do sol castigando permanentemente o local. Já o outro é exatamente o contrário: uma região gélida e para sempre congelada.
Mas, entre esses dois extremos, há uma metrópole afundada em neon e arranha céus — ao melhor estilo Blade Runner. Até mesmo os famosos carros voadores aparecem na cidade, assim como os anúncios cheios de luzes e, obviamente, tudo que uma noite agitada deve conter.
Alienígenas de distintas espécies se espalham pelo local e Killian terá de conviver com essas criaturas. E, felizmente, Prey 2 oferece a oportunidade de desenvolver um personagem com a personalidade que o jogador desejar. É aí que entra o sistema de escolhas morais, que já foi visto em diversos RPGs desta geração.
Suas escolhas, sua vida
O jogador pode empurrar um alien edifício abaixo e observar a vítima se espatifar em uma queda brutal entre os prédios. É claro que você não sairá ileso de seus crimes, já que, mesmo sendo um planeta distante, Exodus possui suas leis para manter a ordem na civilização.
Ao causar um caos razoável, o jogador será abordado por naves espaciais de segurança. Você pode até resistir, destruindo-as, mas essa luta pode não durar muito tempo. Conforme o jogador elimina as forças de defesa da população, haverá mais resistência. Sendo assim, além de naves espaciais, você também pode se preparar para eliminar policiais ainda mais poderosos.
E mais: suas atitudes refletem em sua personalidade e na maneira de como os outros seres o enxergam. Se você ficar famoso por destruir naves de segurança, então é bem provável que isso afete sua relação com os vendedores e até mesmo com as missões que serão acessadas.
Falando em missões, seus objetivos são apresentados através de um visor multifuncional. Com ele, você consegue escanear o ambiente e descobrir vários elementos importantes para sua jornada, como quais alienígenas são dóceis ou hostis. As instruções indicam até mesmo quais seres merecem ser investigados, exibindo informações em pequenos quadros na tela que indicam, por exemplo, se a criatura é procurada pela lei.
O visor também indica alguns acontecimentos relevantes, que podem render pontos positivos ou negativos para a moral do jogador. Ao presenciar, por exemplo, um grupo de alienígenas espancando uma criatura mais fraca, o jogador pode interagir com a cena, ajudando os aliens a eliminar o pobre ser indefeso ou então aniquilando os mais fortes e salvando a vida da vítima. Tudo depende de você.
Nem tudo é perfeito
É claro que os alienígenas nem sempre ficarão feliz com sua investigação. Não é tão simples eliminar um procurado da lei e muitas das criaturas não gostam quem um humano fique investigando suas vidas.
Então você deve se preparar para vários momentos de extrema ação durante as perseguições. É aqui que a parte Mirror’s Edge da jogabilidade entra. Uma tentativa de abordagem a um procurado pela lei pode resultar em combates contra o próprio investigado e até mesmo contra seus seguranças, que podem aparecer por todos os cantos e tornar tudo ainda mais complicado.
Killian é capaz de correr, deslizar para obter cobertura, saltar sobre pequenas paredes e até mesmo pular e se pendurar em beiradas. Como se não bastasse, o protagonista tem tudo que um ser humano deseja: um par de hooverboots (aquelas famosas botas flutuantes que você viu no filme do Super Mario Bros.). Essas botinas especiais permitem que o jogador cruze espaços que jamais poderiam ser atravessados com um simples salto.
Você também pode desfrutar do belo sistema de cobertura do game, que oferece a chance de atirar “na cega” ou de modo convencional — dando a cara à vista dos oponentes enquanto dispara. O bacana é que o tiroteio pode rolar em qualquer circunstância, seja enquanto o personagem estiver pulando, deslizando ou pendurado.
Durante a ação, o visor também serve como um belo auxiliar, já que tem a capacidade de contornar os oponentes, incluindo os que se encontram atrás das paredes. Com isso, você tem menos chances de se perder com tudo girando a sua volta.
Quem precisa de armas?
E, além das armas convencionais que serão oferecidas pelo game, como shotguns e pistolas, o jogador pode utilizar vários dos acessórios de Killian como armas secundárias. Um exemplo são as correntes elétricas com esferas em cada extremidade (as famosas boleadeiras), que podem ajudar bastante em sua jornada.
A cidade de Exodus promete ser gigantesca. Há uma vasta quantidade de NPCs espelhados por toda a parte e vários modos de navegar no ambiente. Conseguir dinheiro é uma parte importante da experiência, já que você pode utilizá-lo para adquirir itens e informações no local.
A Human Head Games começou a trabalhar em Prey 2 ainda em 2009 e o game já está relativamente avançado em questões de desenvolvimento, como podemos notar na prévia. Mesmo assim, Prey 2 deve receber muito polimento até a data de lançamento. Resta esperar até 2012 para conferir como a ousada obra se sairá no PlayStation 3, PC e Xbox 360. Fique ligado aqui no Baixaki Jogos para mais informações!
BaixakiJogos
Prey chegou silenciosamente à esta geração e boa parte dos jogadores que possuem um Xbox 360 ou um PC sequer ouviram falar na obra da Human Head Games. Afinal, não poderia ser diferente, já que 2006, ano em que o título chegou às lojas, foi um ano agitado para o console da Microsoft — é quando o primeiro Gears of War chegava às prateleiras.
E, infelizmente, quem não deu atenção ao lançamento da 2K Games perdeu um excelente jogo. Mesmo sendo um jogo de tiro em primeira pessoa (FPS), Prey trouxe bastante inovação, incluindo até mesmo conceitos que veríamos mais tarde no inovador Portal, da Valve.Essencialmente, o jogador encarnava um mecânico chamado Tommy, que era descendente dos índios Cherokee. Em um dia comum de trabalho, o protagonista é abduzido por alienígenas. E como você pode imaginar, é aí que toda a ação começa. Em vez de simplesmente acordar na nave e destruir todos os alienígenas utilizando as próprias armas dos invasores, Prey oferece muito mais oportunidades.
Para exemplificar, temos a constante mudança na gravidade, que pode ser modificada por meio de sensores presos a superfícies diferentes. Viu um sensor no teto? Então basta atirar nele para que esse local se transforme no chão. Além disso, o jogador encontra portais que levam o protagonista para áreas completamente diferentes, deixando tudo ainda mais surpreendente.
Infelizmente, nem tudo foi perfeito em Prey. Uma das principais reclamações da crítica especializada e dos próprios jogadores é a linearidade do título. Mesmo oferecendo uma campanha razoavelmente longa, que dura cerca de 12 horas, Prey não traz muitos motivos para jogar o game novamente depois que você finalizá-lo.
Mesmo assim, a Human Head Games foi elogiada pelas suas propostas em Prey e o jogo ganhou o respeito que merecia. Isso, unido a um bom retorno nas vendas, fez com que a 2K Games anunciasse a sequência do game. E, como todo sucessor, podemos esperar, no mínimo, um jogo parecido com o primeiro, não é mesmo? Sim, se não estivéssemos falando de Prey 2. Prepare-se para conhecer um mundo diferente.
O novo durão
Quem gostou de Prey terá uma bela surpresa ao iniciar o segundo jogo. Primeiramente, não é mais o personagem principal, algo que muitos já imaginavam a partir do momento em que a 2K liberou uma das primeiras imagens do jogo, que exibia um personagem bem diferente do índio que estrelou no game original.
Em vez de um Cherokee, o jogador encarna nada menos que um U.S. Marshall (um Agente Federal) chamado Killian Samuels. Além disso, não teremos mais portais, mini games para ressuscitar, alterações na gravidade e multiplayer. “Mas então não sobrou nada!”, você deve imaginar. Mas, se acalme. Prey 2, incrivelmente, traz propostas tão promissoras quanto o primeiro game, mesmo sendo totalmente diferente. De fato, Prey 2 é um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais interessantes deste ano.
Primeiramente, a Human Head Games decidiu deixar de lado a experiência linear, adotando uma jogabilidade ao estilo mundo aberto que mistura quests com um sistema de moral. Como se não bastasse, a companhia também introduziu vários elementos que relembram Mirror's Edge, com movimentos fluídos e várias capacidades excepcionais para o gênero.
Agora, o personagem é abduzido de uma aeronave, como o próprio vídeo cinematográfico divulgado pela companhia ilustra. Em vez de embarcar em um veículo alienígena, Killian acaba em um planeta conhecido como Exodus. Após uma série de eventos, o protagonista decide recomeçar sua vida, desta vez como um caçador de recompensas.Ao melhor estilo Blade Runner
O próprio Exodus já é um dos motivos para nos mantermos atentos a Prey 2. O fascinante planeta conta com dois lados totalmente inóspitos. Um deles é extremamente quente, com a luz do sol castigando permanentemente o local. Já o outro é exatamente o contrário: uma região gélida e para sempre congelada.
Mas, entre esses dois extremos, há uma metrópole afundada em neon e arranha céus — ao melhor estilo Blade Runner. Até mesmo os famosos carros voadores aparecem na cidade, assim como os anúncios cheios de luzes e, obviamente, tudo que uma noite agitada deve conter.
Alienígenas de distintas espécies se espalham pelo local e Killian terá de conviver com essas criaturas. E, felizmente, Prey 2 oferece a oportunidade de desenvolver um personagem com a personalidade que o jogador desejar. É aí que entra o sistema de escolhas morais, que já foi visto em diversos RPGs desta geração.
Suas escolhas, sua vida
O jogador pode empurrar um alien edifício abaixo e observar a vítima se espatifar em uma queda brutal entre os prédios. É claro que você não sairá ileso de seus crimes, já que, mesmo sendo um planeta distante, Exodus possui suas leis para manter a ordem na civilização.
Ao causar um caos razoável, o jogador será abordado por naves espaciais de segurança. Você pode até resistir, destruindo-as, mas essa luta pode não durar muito tempo. Conforme o jogador elimina as forças de defesa da população, haverá mais resistência. Sendo assim, além de naves espaciais, você também pode se preparar para eliminar policiais ainda mais poderosos.
E mais: suas atitudes refletem em sua personalidade e na maneira de como os outros seres o enxergam. Se você ficar famoso por destruir naves de segurança, então é bem provável que isso afete sua relação com os vendedores e até mesmo com as missões que serão acessadas.
Falando em missões, seus objetivos são apresentados através de um visor multifuncional. Com ele, você consegue escanear o ambiente e descobrir vários elementos importantes para sua jornada, como quais alienígenas são dóceis ou hostis. As instruções indicam até mesmo quais seres merecem ser investigados, exibindo informações em pequenos quadros na tela que indicam, por exemplo, se a criatura é procurada pela lei.
O visor também indica alguns acontecimentos relevantes, que podem render pontos positivos ou negativos para a moral do jogador. Ao presenciar, por exemplo, um grupo de alienígenas espancando uma criatura mais fraca, o jogador pode interagir com a cena, ajudando os aliens a eliminar o pobre ser indefeso ou então aniquilando os mais fortes e salvando a vida da vítima. Tudo depende de você.
Nem tudo é perfeito
É claro que os alienígenas nem sempre ficarão feliz com sua investigação. Não é tão simples eliminar um procurado da lei e muitas das criaturas não gostam quem um humano fique investigando suas vidas.
Então você deve se preparar para vários momentos de extrema ação durante as perseguições. É aqui que a parte Mirror’s Edge da jogabilidade entra. Uma tentativa de abordagem a um procurado pela lei pode resultar em combates contra o próprio investigado e até mesmo contra seus seguranças, que podem aparecer por todos os cantos e tornar tudo ainda mais complicado.
Killian é capaz de correr, deslizar para obter cobertura, saltar sobre pequenas paredes e até mesmo pular e se pendurar em beiradas. Como se não bastasse, o protagonista tem tudo que um ser humano deseja: um par de hooverboots (aquelas famosas botas flutuantes que você viu no filme do Super Mario Bros.). Essas botinas especiais permitem que o jogador cruze espaços que jamais poderiam ser atravessados com um simples salto.
Você também pode desfrutar do belo sistema de cobertura do game, que oferece a chance de atirar “na cega” ou de modo convencional — dando a cara à vista dos oponentes enquanto dispara. O bacana é que o tiroteio pode rolar em qualquer circunstância, seja enquanto o personagem estiver pulando, deslizando ou pendurado.
Durante a ação, o visor também serve como um belo auxiliar, já que tem a capacidade de contornar os oponentes, incluindo os que se encontram atrás das paredes. Com isso, você tem menos chances de se perder com tudo girando a sua volta.
Quem precisa de armas?
E, além das armas convencionais que serão oferecidas pelo game, como shotguns e pistolas, o jogador pode utilizar vários dos acessórios de Killian como armas secundárias. Um exemplo são as correntes elétricas com esferas em cada extremidade (as famosas boleadeiras), que podem ajudar bastante em sua jornada.
A cidade de Exodus promete ser gigantesca. Há uma vasta quantidade de NPCs espelhados por toda a parte e vários modos de navegar no ambiente. Conseguir dinheiro é uma parte importante da experiência, já que você pode utilizá-lo para adquirir itens e informações no local.
A Human Head Games começou a trabalhar em Prey 2 ainda em 2009 e o game já está relativamente avançado em questões de desenvolvimento, como podemos notar na prévia. Mesmo assim, Prey 2 deve receber muito polimento até a data de lançamento. Resta esperar até 2012 para conferir como a ousada obra se sairá no PlayStation 3, PC e Xbox 360. Fique ligado aqui no Baixaki Jogos para mais informações!
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